Karol Wojtyla atuou como sacerdote por quase sessenta anos, 26 dos quais como chefe supremo da Igreja católica. Durante todo esse período, porém, nunca deixou de ser o que fundamentalmente sempre foi: um homem das palavras, um escritor. Por um pedido do próprio Papa, o inédito Penso o que meu coração sente: obra literária e pontificado de João Paulo II, da polonesa Monika Jablonska, tem seu primeiro lançamento no mundo feito no Brasil. O legado literário do Papa João Paulo II inclui - além de catorze encíclicas e mais de setenta textos apostólicos - experiências em diversos domínios literários, da poesia à teologia, da dramaturgia à filosofia. Uma obra vasta, cuja relevância ganha devido reconhecimento em Penso o que meu coração sente: obra literária e pontificado de João Paulo II, publicado pela Principium. A obra resgata de início a dimensão do trabalho de um Papa que peregrinou para muito além de Roma, no intuito de disseminar a mensagem do catolicismo pelo planeta, exercendo influência decisiva sobre a geopolítica global no fim do século XX. Especificamente em relação ao Brasil, um relato pormenorizado da primeira excursão do Sumo Pontífice ao país, em 1980, revela como a habilidade de comunicador de massas foi importante no contexto de virtual confronto entre o governo da ditadura militar e os setores progressistas da Igreja.
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